Vamos falar sobre Judith.

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Judith é o nome da minha lombriga.

Ela vive bem. Tá sempre alimentada, mas para Judith comida pouca nunca é suficiente. Então agora eu tô aqui, sentada na minha mesa, com um saco de meio kilo de Gomets na minha frente, pensando se eu vou, ou não, até a padaria comprar um pão de queijo.

Percebem o meu problema?

Eu não passo o dia pensando em homens, eu não passo o dia pensando em jobs, eu não passo o dia pensando em como fundar uma ONG. Não, senhores. Eu passo o dia pensando em lanches.

E não é qualquer lanche que serve, Judith gosta de coisa boa. Outro dia comprei um pacote de bolacha integral de leite e vim trabalhar, feliz e enganada, pensando “ah, agora eu não passo mais fome nessa agência”. Doce ilusão.

Logo na primeira bolacha, já percebi que Judith nunca ia sossegar com aquele jornal amassado. Eu estava mais do que correta. Antes do expediente acabar eu já tinha comido um terço do saco de Gomets, uma dúzia de uvas, um chiclete de melância e um balde de pipoca sem sal (porque acabou), mas com azeite (porque a intenção nunca foi ser fitness).

Judith não liga se eu quero ser magra, ela quer pastel com churros. E vai me infernizar até conseguir.

PS: Eu comprei o pão de queijo.

 

 

 

 

 

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