Eu só queria comprar uma base.

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Entra dia, sai dia – só o dia tá saindo porque eu sigo trancafiada na torre – e tudo que passa pela minha cabeça é “eu só queria comprar uma base”. 

Eu não sei te explicar porque eu precisaria de uma base nova pra ficar em casa, mas pensar que eu estou vivendo essa realidade apocalíptica sem um cosmético pra unificar as 768 cores do meu rosto é assustador.

Olho pra mim no espelho e penso “não né, linda”

Como é que eu vou aguentar o fim do mundo, se a minha base atual não aguenta nem 4 horas.

É ridículo, eu to ligada, mas cada um com a sua loucura.

Então eu passo horas – não que isso valha muito nesse momento – assistindo vídeos de resenha de base, só pra passar as próximas horas me convencendo de que eu não preciso disso AGORA e acordar no dia seguinte pensando “nossa, bem que essa quarentena podia acabar logo pra eu poder comprar minha base”.

Percebem o meu problema?

E nem adianta dizer pra eu comprar pela internet. Me diz como você sabe se o seu tom é Beige Médio 1, 2 ou 3. Mano, é Beige. Como é que você sabe, com certeza, qual tom de Beige te deixa laranja e qual te deixa fantasma, pela internet? Não dá. A compra de uma base nova é uma experiência desde a escolha da marca, passando pelo nervoso com a vendedora te empurrando itens que você não precisa, até finalmente alcançar o sucesso na busca pelo tom certo. Que teoricamente vai te deixar com a pele da Marina Ruy Barbosa, só que não vai. Você descobre isso depois.

É o tipo de drama que você quer viver pessoalmente, sabe?

Enfim, eu não vejo a hora dessa quarentena acabar pra eu poder comprar minha base. E já aviso que no próximo apocalipse eu vou estocar maquiagem.

 

 

 

 

 

 

 

 

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